http://www.africanidade.com/content_images/5/amistad3.jpg    http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/7a/Navio_negreiro_-_Rugendas.jpg


O
tráfico de escravos para o Brasil refere-se ao período da história em que houve uma migração forçada de Africanos para o Brasil. Portugueses, brasileiros e mais tarde holandeses dominaram um comércio que envolveu a movimentação de milhares de pessoas.
O comércio de escravos estava solidamente implantado no continente Africano e existiu durante milhares de anos. Nações Africanas como os Ashanti do Gana e os Yoruba da Nigéria tinham as suas economias assentes no comércio de escravos. O tráfico e comércio de escravos era intercontinental, registando-se um grande comércio de escravos europeus nos mercados Africanos já durante o Império Romano. Mais tarde com o tráfico de eslavos, os saqaliba, que eram levados para o Al-Andaluz o comércio passou da Europa para África, e continuou com os raids dos Piratas da Barbária que duraram até ao fim do século XIX.
O tráfico de Africanos para o Brasil deu-se paralelamente ao tráfico de Europeus para África. Os portugueses começaram o seu contacto com os mercados de escravos Africanos para resgatar cativos civis e militares desde o tempo da Reconquista.[1] Quando Catarina de Áustria autoriza o tráfico de escravos para o Brasil o comércio de escravos oriundos da África, que antes era dominado pelos Africanos, passa a ser também dominado por Europeus.
As listas dos resgates de cativos escravizados e libertados durante o reinado deD. João V revelam que até brasileiros chegaram a ser capturados e vendidos no mercado Africano.[2][3]
Os escravos Africanos que os portugueses comerciavam, no começo passavam por Portugal, onde uma parte menor era levada principalmente por via marítima, para outros países europeus [4] e outra parte destinava-se ao Brasil e ilhas.
O trafico de escravos para o Brasil não era exclusivo de comerciantes brancos europeus e brasileiros, mas era uma actividade em que os pumbeiros, que eram mestiços, negros livres e também ex-escravos,[5] não só se dedicavam ao tráfico de escravos como controlavam o comércio costeiro – no caso de Angola, também parte do comércio interior –para além de fazerem o papel de de mediadores culturais no comércio de escravos da África Atlântica.

O móbil do tráfico - a economia açucareira

 

A partir de 1530,com o conhecimento adquirido no fabrico do açucar nas ilhas da Madeira e de São Tomé, e depois com a criação em 1549 do Governo Geral para o Brasil, a Coroa portuguesa procurou incentivar construção de engenhos de açucar no Brasil. Mas os colonos encontraram grandes dificuldades no recrutamento da mão-de-obra e na falta de capitais para financiar a montagem dos engenhos de açucar. [6] As várias epidemias que, a partir de 1560, dizimavam os escravos índios em proporções alarmantes originou a que Coroa portuguesa fizessem leis que proibiam de forma parcial a escravatura de índios isto é, "proibiam a escravização dos índios convertidos e só permitiam a captura de escravos através de guerra justa contra os índios que combatessem ou devorassem os Portugueses, ou os Índios aliados, ou os escravos; esta guerra justa deveria ser decretada pelo soberano ou pelo Governador-Geral". [7] Outras adaptações desta lei surgiram mais tarde.
A subsequente falta de mão de obra levou a que se necessitasse de introduzir mão de obra de outra origem.
Quanto aos holandeses, a partir de 1630 começam ocupar as regiões produtoras de açúcar no Brasil e para suprir a falta de mão de obra escrava, em 1638 lançam-se na conquista do entreposto português de São Jorge da Mina e em 1641 organizam a invasão de Angola.[8]
Argumenta-se que a sobrevivência das primeiras engenhocas, o plantio de cana-de-açúcar, do algodão, do café e do fumo foram os elementos decisivos para que a metrópole enviasse para o Brasil os primeiros escravos africanos, vindos de diversas partes da África, trazendo consigo, seus hábitos, costumes, música, dança, culinária, língua, mitos, ritos e a religião, que se infiltrou no povo, formando, ao lado da religião católica, as duas maiores religiões do Brasil."

os primeiros escravos e a legalização da escravatura

 

A coroa Portuguesa autorizou a escravatura com a bênção papal, documentada nas bulas de Nicolau V Dum diversus e Divino Amorecommuniti, ambas de 1452, que autorizavam os portugueses a reduzirem os africanos à condição de escravos com o intuito de os cristianizar,[9] A regulamentação da escravatura era legislada nas ordenações manuelinas [10], a adopção da escravatura vinha assim tentar ultrapassar a grande falta de mão de obra, que também se verificava por toda a Europa, devido à recorrência de epidemias muitas provenientes de África e do Oriente. até a primeira metade do século XV a população portuguesa apresentou queda demográfica constante.[11]
Quanto aos governos Africanos, quer fossem de religião muçulmana [12] ou de outras religiões nativas já praticavam a escravatura muito antes dos europeus se iniciarem no tráfico. Diversas nações africanas tinham as suas economias dependentes do tráfico de escravos e viam o comercio de escravos com os europeus como mais uma oportunidade de negócio.[13] [14]
O mais antigo registo de envio de escravos africanos para o Brasil data de 1533 quando Pero de Góis, Capitão-Mor da Costa do Brasil, solicitou ao Rei a remessa de 17 negros para a sua capitania de São Tomé (Paraíba do Sul/Macaé)
Seguidamente, por Alvará de 29 de Março de 1559, D. Catarina de Áustria, regente de Portugal, autorizou cada senhor de engenho do Brasil, mediante certidão passada pelo Governador Geral, a importar até 120 escravos.

como o africano se tornava escravo

 

Quando os portugueses chegaram a África encontraram um mercado africano de escravos largamente implementado e bastante extenso O africanos eram escravizados por diversos motivos antes de serem adquiridos:[15]
  • prisioneiro de guerra
  • punição para quem fosse condenado por roubo, assassinato, feitiçaria e, às vezes, adultério
  • penhora, as pessoas eram penhoradas como garantia para o pagamento de dívidas.
  • rapto individual ou de um grupo pequeno de pessoas no ataque a pequenas vilas,
  • troca de um membro da comunidade por comida.
Retirado do site
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tr%C3%A1fico_de_escravos_para_o_Brasil

We Are The World (USA For Africa)

Nós Somos o Mundo (EUA Para a Africa)

Composição: Lionel Richie / Michael Jackson
Lionel Richie -Lionel Richie -
There comes a time... when we hear a certain callHaverá um tempo... em que ouviremos um chamado
Lionel Richie & Stevie Wonder -Lionel Richie & Stevie Wonder -
When the world must come together as oneQuando o mundo deverá se juntar como um só
Stevie Wonder -Stevie Wonder -
There are people dyingHá pessoas morrendo
Paul Simon -Paul Simon -
And its time to lend a hand to lifeE é tempo de emprestar uma mão para a vida
Paul Simon & Kenny Rogers -Paul Simon & Kenny Rogers -
There greatest gift of allEsse é o maior presente de todos
Kenny Rogers -Kenny Rogers -
We cant go on pretending day by dayNós não podemos continuar fingindo todos os dias
James Ingram -James Ingram -
That someone, somewhere will soon make a changeQue alguém, em algum lugar, irá em breve fazer a diferença
Tina Turner -Tina Turner -
We are all a part of Gods great big familyNós somos todos parte da grande família de Deus
Billy Joel -Billy Joel -
And the truth,E a verdade,
Tina Turner & Billy Joel -Tina Turner & Billy Joel -
You know, love is all we needVocê sabe... amor é tudo o que precisamos
Michael Jackson -Michael Jackson -
We are the world, we are the childrenNós somos o mundo, nós somos as crianças
We are the ones who make a brighter dayNós somos aqueles que criamos um dia mais brilhante
So lets start givingEntão vamos começar doando
Diana Ross -Diana Ross -
Theres a choice we're makingÉ uma escolha que estamos fazendo
We're saving out own livesEstamos salvando nossas próprias vidas
Michael Jackson & Diana Ross -Michael Jackson & Diana Ross -
It's true we'll make a better dayÉ verdade que nós vamos criar um dia melhor
Just you and meSó você e eu
Dionne Warwick -Dionne Warwick -
We'll send them your heart so they'll know that someone caresEnvie a eles seu coração, então eles saberão que alguém se importa
Dionne Warwick & Willie Nelson -Dionne Warwick & Willie Nelson -
And their lives will be stronger and freeE suas vidas serão mais fortes e livres
Willie Nelson -Willie Nelson -
As God has shown us by turning stones to breadAssim como Deus nos mostrou transformando pedras em pão
Al Jarreau -Al Jarreau -
So we all must lend a helping handEntão todos devemos dar uma mão para ajudar
Bruce Springsteen -Bruce Springsteen -
We are the world, we are the children,Nós somos o mundo, nós somos as crianças,
Kenny Logins -Kenny Logins -
We are the ones who make a brighter dayNós somos aqueles que criamos um dia mais brilhante
So let's start givingEntão vamos começar doando
Steve Perry -Steve Perry -
Theres a choice we're makingÉ uma escolha que estamos fazendo
We're saving out own livesEstamos salvando nossas próprias vidas
Daryl Hall -Daryl Hall -
It's true we'll make a better dayÉ verdade que nós vamos criar um dia melhor
Just you and meSó você e eu
Michael Jackson -Michael Jackson -
When you're down and out, there seems no hope at allQuando você está pra baixo, parece que não há esperança
Huey Lewis -Huey Lewis -
But if you just believe theres no way we can fallMas se você simplesmente acreditar que não há chance, nós poderemos cair
Cindy Lauper -Cindy Lauper -
Let us realize that a change can only comeDeixe-nos mostrar que uma chance só pode vir
Kim Carnes -Kim Carnes -
When we...Quando ficarmos...
Kim Carnes/Cyndi Lauper/Huey Lewis -Kim Carnes/Cyndi Lauper/Huey Lewis -
...stand together as one!...Todos juntos como um
Everybody -Todos -
We are the world, we are the childrenNós somos o mundo, nós somos as crianças
We are the ones who make a brighter dayNós somos aqueles que criamos um dia mais brilhante
So let's start givingEntão vamos começar doando
Theres a choice we're makingÉ uma escolha que estamos fazendo
We're saving out own livesEstamos salvando nossas próprias vidas
It's true we'll make a better dayÉ verdade que nós vamos criar um dia melhor
Just you and meSó você e eu
We are the world, we are the childrenNós somos o mundo, nós somos as crianças
We are the ones who make a brighter dayNós somos aqueles que criamos um dia mais brilhante
So let's start givingEntão vamos começar doando
Bob Dylan -Bob Dylan -
Theres a choice we're makingÉ uma escolha que estamos fazendo
We're saving out own livesEstamos salvando nossas próprias vidas
It's true we'll make a better dayÉ verdade que nós vamos criar um dia melhor
Just you and meSó você e eu
Everybody -Todos -
We are the world, we are the childrenNós somos o mundo, nós somos as crianças
We are the ones who make a brighter dayNós somos aqueles que criamos um dia mais brilhante
So let's start givingEntão vamos começar doando
Ray Charles -Ray Charles -
Theres a choice we're makingÉ uma escolha que estamos fazendo
We're saving out own livesEstamos salvando nossas próprias vidas
It's true we'll make a better dayÉ verdade que nós vamos criar um dia melhor
Just you and meSó você e eu
Stevie Wonder/Bruce Springsteen -Stevie Wonder/Bruce Springsteen -
We are the world, we are the childrenNós somos o mundo, nós somos as crianças
We are the ones who make a brighter dayNós somos aqueles que criamos um dia mais brilhante
So let's start givingEntão vamos começar doando
Stevie Wonder -Stevie Wonder -
Theres a choice we're makingÉ uma escolha que estamos fazendo
We're saving out own livesEstamos salvando nossas próprias vidas
It's true we'll make a better dayÉ verdade que nós vamos criar um dia melhor
Just you and meSó você e eu
Stevie Wonder/Bruce Springsteen -Stevie Wonder/Bruce Springsteen -
We are the world, we are the childrenNós somos o mundo, nós somos as crianças
We are the ones who make a brighter dayNós somos aqueles que criamos um dia mais brilhante
So let's start givingEntão vamos começar doando
Bruce Springsteen -Bruce Springsteen -
Theres a choice we're makingÉ uma escolha que estamos fazendo
We're saving out own livesEstamos salvando nossas próprias vidas
It's true we'll make a better dayÉ verdade que nós vamos criar um dia melhor
Just you and meSó você e eu
James Ingram -James Ingram -
We are the world, we are the childrenNós somos o mundo, nós somos as crianças
We are the ones who make a brighter dayNós somos aqueles que criamos um dia mais brilhante
So let's start givingEntão vamos começar doando
Ray Charles -Ray Charles -
Theres a choice we're makingÉ uma escolha que estamos fazendo
We're saving out own livesEstamos salvando nossas próprias vidas
It's true we'll make a better dayÉ verdade que nós vamos criar um dia melhor
Just you and meSó você e eu

Os pontos turísticos e culturais mais conhecidos da África do Sul, informações, fotos, localização



Introdução
A África do Sul, um dos países mais ricos e desenvolvidos do continente africano,  concentra uma grande quantidade de pontos turísticos e culturais interessantes. Oferece também uma excelente rede hoteleira. Podemos encontrar em território sul-africano locais que atendem ao gosto de vários tipos de turistas. São diversos museus, parques naturais, monumentos, aquários, prédios históricos, galerias de arte e muito mais.Com a realização da Copa do Mundo de 2010, o país será alvo de milhares de turistas do mundo todo.
Principais pontos turísticos e culturais da África do Sul:
- Castelo da Boa Esperança
- Table Montain
- Jardins da Companhia
- Districto Six Museum
- Greenmarket Square
- Waterfront
- Robben Island
- Jardim Botânico Kirstenbosch
- Bo-Kaap
- Cabo da Boa Esperança
- Strijdom Square
- City Hall
- Burgers Park
- Princes Park
- Springbok Park
- Jardim Botânico de Pretória
- Museu de Arte
- Church Square
- Jardim Zoológico Nacional da África do Sul
- National Cultural History and Open Air Museum
- Voortrekker Monument
- Menlyn Park
- Fort Klapperkop (base militar antiga)
- Union Buildings
- Estação Central (arquitetura colonial)
- Museu Transvaal
- Reserva Natural Wonderboom
- Museu do Apartheid
- Museu Hector Pieterson
- Gold Reef City (parque de diversões)
- Zoológico de Johanesburgo
- Galeria de Arte de Johanesburgo
- Museu da África
- Market Theatre
- Museu de Nelson Mandela e Casa de Mandela
- Sítio Arqueológico de Sterkfontein
- Teatro Elizabeth Sneddon
- Teatro Catalina
- Museu Marítimo
- Centro Africano de Arte
- Galeria de Arte KZNSA
- Aquário de Durban
- Parque Hluhluwe-Imfolozi
- Parque Santa Lúcia
- Praias
- Templo Hindu Alayam
- Mesquita Juma
- Reserva Donkin
- Horse Memorial
- Forte Frederick
- Jardim Route
- Galeria de Arte Rei Jorge VI
- Museu Oceanográfico 
- State President Swart Park
- King’s Park
- Freshford House Museum
- Museu Nacional
- Museu da Guerra dos Boeres
- Museu do Rugby
- Museu do batalhão de serviço especial
- Museu Agrícola do Estado Livre
- Museu dos Bombeiros
- Museu de Literatura Nacional
- Old Presidency
- First Raadsaal
- Catedral Anglicana
- Casa Maphikela
- Pilanesberg Game Reserve (parque e reserva florestal)
- Adventurous Fun
- Groot Marico
- Kgaswane Game Reserve
(parque e reserva florestal)
- Royal Bafokeng Stadium (estádio sede da Copa do Mundo de 2010)
- Mbombela Stadium (sede da Copa 2010)
- Jardim Botânico de Nelspruit
- Blyde River Canyon
- Parque Nacional Krueger 


SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE




AMILCAR CABRAL
ANTONIO BATICÃ FERREIRA
CARLOS SCHWARTZ 
 
Colares, pulseiras, objetos de decoração, cestas, garrafas e presépio
Com uma bandeira de cores fortes e desenho marcante, estes são aproveitados e valorizados nos artigos produzidos manualmente, como bijuterias, chaveiros, enfeites de cozinha, vasos, objetos de decoração, potes, etc.
Os artigos possuem originalidade, com desenhos geométricos que caracterizam as cores do país, mas também com requintadas e exóticas formas geométricas africanas.
Alguns projetos são desenvolvidos no país a fim de promover a melhora da qualidade de vida de parte da população carente, aumentando a fonte de renda das famílias. Através deles, tradições artesanais são passadas de geração em geração, onde crianças aprendem a confeccionar bolsinhas e pequenas cestas, feitas de palha de palmeiras ou matérias-primas da cultura indígena; que, ao serem vendidas, proporcionam o ingresso dessas crianças nas escolas, através do fruto do próprio trabalho. Alguns objetos demoram cerca de um mês para serem produzidos pelas mãozinhas infantis.
As mulheres fabricam garrafas em forma de lâmpadas; bacias em forma de cestos, usadas para transportar grãos ou como fruteiras; minúsculas tigelas usadas para armazenar nozes, docinhos, etc.; tigelas abertas, decoradas com pérolas na parte de dentro; jogos de tigelas padronizadas; dentre outros.
Aproveitam materiais descartados como fios de telefone, utilizando-os para enfeitar saleiros, pimenteiras e castiçais, dando um colorido bem forte aos mesmos.
Com folhas de palmeira, encontradas abundantemente na região, confeccionam cúpulas de abajures, pois as mesmas são bem flexíveis e duráveis. A produção dessas peças surgiu através de um projeto que visa reorientar mulheres que têm talento artístico e que ficavam ociosas nas zonas rurais. O projeto tem como objetivo fortalecer a fonte de renda dessas pessoas, através da venda dos artigos fabricados.
A variação dos artigos vai desde bolsas, sacolas e cestas até objetos de decoração, como gaveteiros, cúpulas de abajures, lixeiras, fruteiras, sombrinhas, dentre outros, sendo aproveitados por decoradores e vendidos para hotéis, pousadas locais ou mesmo para outros países.
Com o desenvolvimento desse projeto, a qualidade de vida dessas mulheres artesãs mudou muito, pois desenvolvem um trabalho digno capaz de sustentá-las.
A fabricação de cartões artesanais também é uma fonte de renda para artesãos locais. São feitos com papéis de cores variadas, apresentando motivos com animais da região: zebras, girafas, leopardos, elefantes e rinocerontes, bem característicos do país.
São produzidos também artigos natalinos, enfeites para árvores de natal feitos com pedrarias e miçangas, anjos, medalhões, sinos, vendidos em pacotes com várias unidades. Os presépios fogem às regras tradicionais do mundo, onde os personagens são negros e os animais presentes são a zebra e a girafa.
Outro projeto social trabalha na produção de anjos, de todas as formas e materiais, como: chaveiros, brincos, colares, estatuetas e cartões. O projeto oferece apoio à educação, onde crianças e jovens são orientados contra a criminalidade, tendo os anjos como símbolo da paz. Através do trabalho são desenvolvidas competências a fim de torná-los capazes de se sustentar, melhoria da qualidade de vida e redução da criminalidade.
Em algumas aldeias, os artesanatos são voltados para vestimentas, adornos corporais feitos com folhas de bananeira e capim, mais usados para protegerem as partes íntimas. Além desses, são feitas colheres de pau, porta-retratos, bolsas e canetas de madeira.

Vonani Bila e John Maxwell Coetzee – escritores
John Maxwell Coetzee e Nadine Gordimer são dois dos principais escritores do país. O primeiro ganhou o prêmio Nobel de Literatura em 2003, tendo escrito livros que foram traduzidos para o português e editados e publicados no Brasil. Seu gênero de escrita é a ficção e alguns de seus livros são O Cio da Terra, Diário de um Ano Ruim e à Espera dos Bárbaros.
Já Nadine prefere desenvolver textos sobre o apartheid, regime político pelo qual os brancos detinham o poder sobre os negros, obrigando-os a viverem separados, numa grande demonstração de preconceito racial. Seus livros são do gênero da ficção, mas também em crônicas como: O Engate, The Lying Days e The Conservationist.
Vonani Bila é um escritor negro, que lutou muito para ter seu trabalho reconhecido. Fundou um projeto poesia, intitulado Timbila, publicando várias poesias, além da revista literária Timbila.
Vonani conseguiu fazer a circulação de obras de poetas que eram marginalizados. Com isso tornou-se uma fonte de inspiração para várias oficinas e projetos envolvendo novos escritores do gênero poético. Vonani Bila faz duras críticas a escritores que trabalham escrevendo artigos para o governo, onde diz que são pagos para falarem dos rótulos governamentais, se colocando contra esse tipo de literatura que faz do leitor um fantoche.
A África do Sul dispõe de um museu literário, que iniciou suas atividades em 1972, a fim de promover aos sul-africanos uma boa leitura.
No museu, recolhem e conservam as obras literárias, bem como outros materiais referentes a essa literatura, como poesias, peças de teatro, romances, contos, diários, memórias e livros infantis. Além desses, angariam críticas sobre questões sul-africanas, obras gravadas pela imprensa e publicadas por revistas.
O horário de funcionamento do museu é de segunda a sexta-feira, das 08h e 30min às 13h, abrindo novamente das 14h às 16h e 30 min.
Comumente são realizados concursos e festivais literários, envolvendo o gênero da poesia. Nestes participam escritores, estudantes e alguns integrantes do governo. Os concursos são muito bem aceitos, havendo grande participação de toda a sociedade

Indústria automobilística na África do Sul.
A África do Sul é um dos poucos países do continente africano de economia diversificada. A economia do país é alicerçada no setor de serviços, indústria, agricultura e extrativismo. Ocupa atualmente a condição de país mais rico e industrializado da África.

O setor de serviços está inserido, majoritariamente, na atividade do turismo. O país tem no safári um dos mais
importantes atrativos turísticos. Além de parques nacionais, turismo de negócios e veraneio no litoral.

O parque industrial é diversificado, nele destaca-se a indústria química, petroquímica, alimentícia, equipamentos de transporte, siderúrgica, máquinas, equipamentos agrícolas e metalúrgica.

A África do Sul é um grande produtor agropecuário, isso se deve ao fato de existir extensas terras férteis, o que favorece a produção agrícola. Na agricultura, o país se destaca no cultivo de milho, cana-de-açúcar, uva, laranja, já na pecuária as principais criações são de bovinos, aves, caprinos e ovinos.

No extrativismo o país destaca-se na exploração de suas jazidas minerais, especialmente de carvão, cobre, manganês, ouro, cromita, urânio, ferro e diamantes.

Os esportes na África do Sul retratam fatos históricos contra o racismo
A África do Sul é um país que tem grandes atividades esportivas, sendo as mesmas de tradição por serem praticadas a longos anos.
O futebol é o esporte mais popular do país, mas o críquete e o rugby  também são muito difundidos e praticados na região.
O golfe também é um destaque na África do Sul e em suas regiões podemos encontrar vários campos, sendo que diversos deles possuem mais de cem anos de existência. Já os campos mais novos são bem luxuosos e oferecem aos praticantes qualidade classe A com ingressos não muito caros.
O povo sul-africano é muito esportista e, tanto os homens como as mulheres, praticam esportes de várias categorias, sendo que internacionalmente são mais reconhecidos nas práticas do atletismo, futebol, rugby, críquete, golfe e natação.
Outras modalidades muito praticadas nas regiões sul-africanas são as maratonas, que tem atraído participantes de todo o mundo. Dentre elas podemos destacar a Dois Oceanos, a de longa distância Comrades e a “The Argus Pick and Pau Cycle Tour” – corrida de bicicleta.
Além dessas modalidades, a África do Sul tem se destacado ainda com a caça, as trilhas de jipes com tração 4x4 – já conhecidos mundialmente, e o bungee jumping mais alto do mundo, com 216 metros de altura.
O basquete chegou ao país há doze anos, e passou a ser praticado nas escolas a fim de torná-lo mais popular.
O surf é praticado no sudeste da costa, localidade que possui as “Ondas Perfeitas”, podendo-se reunir surfistas e admiradores de todo o mundo. As belezas do local também atraem turistas, para os conhecidos mergulhos, onde podem apreciar os lindos recifes de corais, o paraíso de suas águas.
Após trinta e dois anos impedido de participar dos jogos olímpicos em razão do racismo, o país pôde retornar às olimpíadas em 1992.
Em Barcelona aconteceram dois marcos históricos. Duas atletas quebraram o gelo do preconceito, mostrando ao mundo que a igualdade existe. Derartu Tulu, atleta negra, da Etiópia, disputou a maratona dos dez mil metros, vencendo Elana Meyer, sul-africana, numa belíssima vitória que só aconteceu ao final da prova. Foi a primeira mulher negra a receber um prêmio olímpico, após a vitória as duas se abraçaram, fazendo juntas a volta olímpica, quebrando o preconceito racial diante dos olhos do mundo.
Em 1995, Nelson Mandela também mostrou ao mundo que o preconceito racial precisa ser superado, vestindo a camisa do capitão do Springbook Rugby após a vitória do time. Com uma história de mais de quatrocentos anos de guerras contra os negros, quebrou-se o gelo do racismo do apartheid (vida separada).


Linguiça de fazendeiros e Bobotie – prato preferido de Nelson Mandela
A cultura da África do Sul recebeu influências dos colonizadores, pois fazia parte da rota marítima que ligava o oriente e o ocidente. Além dessas, as tribos indígenas africanas também deixaram sua participação, principalmente, na comida da região.
Desde a época da Idade Média, os sul-africanos tiveram contato com o cardápio dos países árabes, quando escravos aprenderam a prepará-los e, ao retornar ao país, divulgaram para outras pessoas, tornando-os comuns.
Nas comidas sul-africanas também são preservados costumes da cultura inglesa, que foram aprendidos por escravos que trabalharam para essas famílias.
Como tudo no país, as riquezas europeias e da época da colonização podem ser encontradas até hoje, em razão da preservação desses costumes. E a alimentação é uma delas.
Os pratos da culinária sul-africana são exóticos, comem-se grilos fritos, por exemplo.
Muito presentes, as carnes vermelhas são utilizadas, pois os pratos apresentam fortes sabores.
O cozinheiro-chefe que preparava as comidas de Nelson Mandela, afirma que o prato preferido do ex-presidente do país é o bobotie, um cozido de carne moída, pão, leite, cebola, castanhas, passas, damascos, curry, etc.
Existem algumas curiosidades no preparo dos alimentos, normalmente as mulheres ficam por conta do preparo de doces, as carnes são exclusivamente preparadas pelos homens. Alguns eventos comprovam que essas práticas são bem determinadas, como o acontecimento social de nome Braai, onde são feitas carnes grelhadas.
A variedade dos alimentos é muito grande, arroz colorido, espetos, linguiças de fazendas, carnes exóticas e de cortes especiais, além das quitandas, como tortas, pães, doces, etc.
Koeksisters é o nome de um doce popularmente conhecido e encontrado no país, de origem indígena. As principais tribos que influenciaram a cultura alimentar da África do Sul são: Khoisan, Xhosa e Sotho.


A culinária da
África do Sul é bastante variada. Deriva:
A culinária sul-africana é fortemente baseada em carne e gerou a reunião social tipicamente sul-africana chamada braai. A África do Sul também se tornou num grande produtor de vinho, possuindo algumas das melhores vinhas do mundo nos vales em torno de Stellenbosch, Franschoek e Paarl. A pouco habitual comida rápida que consiste de grilos fritos também é comum na África do Sul.