Os esportes na África do Sul retratam fatos históricos contra o racismo
A África do Sul é um país que tem grandes atividades esportivas, sendo as mesmas de tradição por serem praticadas a longos anos.
O futebol é o esporte mais popular do país, mas o críquete e o rugby também são muito difundidos e praticados na região.
O golfe também é um destaque na África do Sul e em suas regiões podemos encontrar vários campos, sendo que diversos deles possuem mais de cem anos de existência. Já os campos mais novos são bem luxuosos e oferecem aos praticantes qualidade classe A com ingressos não muito caros.
O povo sul-africano é muito esportista e, tanto os homens como as mulheres, praticam esportes de várias categorias, sendo que internacionalmente são mais reconhecidos nas práticas do atletismo, futebol, rugby, críquete, golfe e natação.
Outras modalidades muito praticadas nas regiões sul-africanas são as maratonas, que tem atraído participantes de todo o mundo. Dentre elas podemos destacar a Dois Oceanos, a de longa distância Comrades e a “The Argus Pick and Pau Cycle Tour” – corrida de bicicleta.
Além dessas modalidades, a África do Sul tem se destacado ainda com a caça, as trilhas de jipes com tração 4x4 – já conhecidos mundialmente, e o bungee jumping mais alto do mundo, com 216 metros de altura.
O basquete chegou ao país há doze anos, e passou a ser praticado nas escolas a fim de torná-lo mais popular.
O surf é praticado no sudeste da costa, localidade que possui as “Ondas Perfeitas”, podendo-se reunir surfistas e admiradores de todo o mundo. As belezas do local também atraem turistas, para os conhecidos mergulhos, onde podem apreciar os lindos recifes de corais, o paraíso de suas águas.
Após trinta e dois anos impedido de participar dos jogos olímpicos em razão do racismo, o país pôde retornar às olimpíadas em 1992.
Em Barcelona aconteceram dois marcos históricos. Duas atletas quebraram o gelo do preconceito, mostrando ao mundo que a igualdade existe. Derartu Tulu, atleta negra, da Etiópia, disputou a maratona dos dez mil metros, vencendo Elana Meyer, sul-africana, numa belíssima vitória que só aconteceu ao final da prova. Foi a primeira mulher negra a receber um prêmio olímpico, após a vitória as duas se abraçaram, fazendo juntas a volta olímpica, quebrando o preconceito racial diante dos olhos do mundo.
Em 1995, Nelson Mandela também mostrou ao mundo que o preconceito racial precisa ser superado, vestindo a camisa do capitão do Springbook Rugby após a vitória do time. Com uma história de mais de quatrocentos anos de guerras contra os negros, quebrou-se o gelo do racismo do apartheid (vida separada).